The Funtoo Linux project has transitioned to "Hobby Mode" and this wiki is now read-only.
Guia de Instalação do Funtoo Linux
Esta página é uma versão para impressão no formato de uma única página, das instruções completas de instalação. Tradutores: esta página deve ser traduzida, mas a maior parte da tradução acontece na página Instalação e nas subpáginas
Introduction
root # Bem-vindos ao Funtoo Linux!
Bem-vindo ao Funtoo Linux! Esse documento foi escrito para ajudá-lo a instalar o Funtoo Linux em sistemas compatíveis com PC, mantendo ao mínimo as opções de distração relacionadas à configuração do sistema.
Se você é novo na instalação de um Linux baseado no Gentoo, ou totalmente novo no Linux - Bem-vindo! Tentamos tornar essas instruções de instalação compreensíveis para novos usuários também. Encorajamos os novos usuários a ler a Filosofia da Matilha de Lobos para entender alguns dos diferenciais da comunidade Funtoo.
Antes de começarmos, revise as seguintes informações importantes:
- Versão Corrente
- A versão atual do Funtoo Linux é
next
, às vezes referida comonext-release
. Esta é na realidade uma versão (sobretudo) rolling release com ênfase na estabilidade a longo prazo. No entanto, recomendamos que todos os usuários usemnext
se possível e considerem1.4-release
como uma versão legada, a menos que você tenha necessidades muito específicas para algo em1.4-release
.
- Modelo de Desenvolvimento
- O Funtoo Linux é uma meta-distribuição Linux desenvolvida pela comunidade. Se você usa o Funtoo Linux, pode contribuir para o seu desenvolvimento via code.funtoo.org sem passar por nenhum procedimento especial ou processo de aprovação complicado. Consulte Development Guide para mais informações sobre como contribuir para o Funtoo Linux (em inglês). Também temos tutoriais em vídeo no YouTube que podem ajudá-lo a comecar a conhecer o Funtoo Linux.
- Matriz de Suporte
- Por favor, utilize nossa Matriz de Suporte para se familiarizar com as tecnologias que oferecemos e não oferecemos.
- Estilos de Documentação
- Agora oferecemos o recurso para ler e navegar no Guia de Instalação seção por seção. Os usuários online podem achar isso mais conveniente e você poderá ler esse manual em seções em português do Brasil.
- Executando o Steam
- Recentemente lançamos imagens oficiais do Steam Docker, bem como suporte para o Steam no Flatpak - essa é a forma oficialmente suportada de executar o Steam no Funtoo. Veja Steam para mais informações.
- Contêineres
- O gerenciamento de contêineres LXD bem como o Docker são oficialmente suportados. Por favor, veja Chroot and Containers para consultar uma lista incompleta, porém crescente, de tecnologias de contêineres disponíveis, juntamente com links para documentação adicional.
- Nova ferramenta Fchroot
- A Nova ferramenta Fchroot agora está disponível para permitir a execução de ambientes ARM e RISCV em hardware compatível com PC. Essa é uma ferramenta muito eficaz para acelerar a criação de grandes partes de software em sistemas ARM com recursos limitados. Consulte as páginas code.funtoo.org , Frankenchroot e Frankenchroot/Live_NFS_Frankenchroot para obter informações sobre essa configuração.
Agora que cobrimos todas essas informações importantes, é hora de começar a instalar o Funtoo Linux!
Visão Geral da Instalação
Esta é uma visão geral básica do processo de instalação do Funtoo:
- Familiarize-se com a cultura e a matriz de suporte do Funtoo Linux.
- Descarregue e inicialize o Funtoo LiveCD/LiveUSB.
- Prepare seu disco.
- Particionamento MBR.
- Particionamento GPT.
- Crie e monte sistemas de arquivos
- Definindo a data e a hora.
- Instale o Funtoo com o tarball de sua preferência
- Faça chroot no seu novo sistema.
- Faça o download da árvore do Portage.
- Configure seu sistema.
- Introdução ao Portage.
- Instale um kernel.
- Instale um carregador de inicialização.
- Configure a rede.
- Conclua as etapas finais.
- Configuração do perfil da máquina.
- Tudo Pronto! Aprecie sem moderação!
Download LiveCD
Para instalar o Funtoo Linux, primeiro você precisa inicializar seu computador usando uma imagem baseada em Linux. Esta imagem é chamada de "LiveCD" por razões históricas; historicamente as pessoas inicializavam no Linux em novos sistemas gravando uma imagem ISO em um CD ou DVD usando um gravador de CD/DVD. Ainda é possível fazer isso, se você preferir usar esse método. No entanto, a maioria das pessoas
nos dias atuais tendem a usar uma mídia USB flash("pendrive USB") por conveniência, a imagem ISO pode ser gravada usando o comando dd
padrão no Linux ou quaisquer programas para gravar imagem ISO em um pendrive USB com base Linux ou Windows. Se você quiser utilizar um aplicativo para Windows (TM) como, por exemplo, Rufus (https://rufus.ie/pt_BR/) também é possivel fazer isso facilmente.
Ao instalar o Funtoo Linux em x86-64bit, recomendamos o Funtoo Linux LiveCD/LiveUSB oficial, que sempre pode ser baixado aqui:
Embora qualquer imagem inicializável moderna do Linux seja suficiente para instalar o Funtoo Linux, o Funtoo LiveCD tem várias vantagens sobre outras opções. Como ele roda nativamente o Funtoo Linux e inclui nosso kernel oficial debian-sources com suporte de hardware muito bom, o hardware que ele suporta vai corresponder ao hardware que o Funtoo Linux suporta -- permitindo assim que você identifique quaisquer problemas de compatibilidade de hardware imediatamente.
Além disso, nosso LiveCD é atualizado regularmente e inclui o NetworkManager que permite o uso do comando fácil nmtui
para configurar sua rede. Ele também inclui nossa ferramenta inovadora Fchroot, que permite usar o QEMU para "chroot" em sistemas não x86, como arm-64bit e riscv-64bit. Isso permite que o Funtoo LiveCD seja usado para resgatar e configurar sistemas com diferentes conjuntos de instruções!
Uma vez baixado, para copiá-lo para uma unidade flash USB para inicialização, use o seguinte comando:
root # dd if=https://build.funtoo.org/livecd/funtoo-livecd-20220521-2138.iso of=/dev/sdX bs=4k status=progress oflag=sync
Claro, você precisará alterar /dev/sdX
para apontar para o dispositivo de bloco do pendrive em seu sistema.
Acesso à Rede
Para obter as etapas sobre como configurar o acesso à rede a partir do LiveCD, consulte a página Funtoo:New Install Experience/LiveCD.
Instalação Remota
Alternativamente, você pode fazer login no ambiente do Live CD pela rede via SSH para executar a instalação a partir de outro computador, e esse pode ser o modo mais conveniente de instalar o Funtoo Linux.
Primeiro certifique-se de que sshd
está rodando. Você precisará iniciar sshd
da seguinte forma:
root # /etc/init.d/sshd start
Se você deseja concluir a instalação remotamente, saiba como. Primeiro, você precisará garantir que ambiente do LiveCD tenha uma conexão de rede funcionando. Em seguida, você precisará definir uma senha para o administrador (root):
root # passwd New password: ******** Retype new password: ******** passwd: password updated successfully
Depois de digitar uma senha, você precisará determinar o endereço IP do computador onde o Live CD está sendo executado e, em seguida, usar o cliente ssh
para conectar-se a ele. Para determinar o endereço IP utilizado pelo computador executando o LiveCD, digite ifconfig
:
root # ifconfig
Como alternativa, também é possível determinar um endereço IP com a ferramenta de iproute2 usando o comando ip
:
root # ip addr show
Uma das interfaces de rede deve ter um endereço IP (listado como inet addr:
) da sua rede local. Em seguida, você pode conectar-se remotamente, de outro sistema na sua rede local, ao Live CD e executar as etapas no conforto de um sistema operacional existente. No seu sistema remoto, digite o seguinte, substituindo os valores 1.2.3.4
pelo endereço IP do LiveCD. A conexão a partir de um sistema Linux ou MacOS existente seria mais ou menos assim:
remote system $ ssh root@1.2.3.4 Password: **********
Depois de estar logado via SSH, agora você está conectado remotamente ao Live CD e poderá executar as etapas seguintes da instalação.
Prepare Disk
Nesta seção, você precisará escolher um formato de particionamento de disco a ser usado para inicializar e definir o particionamento - escolha entre BIOS Legada / MBR ou BIOS UEFI / GPT. Se você não estiver familiarizado com as diferenças entre essas opções, consulte nossa página (em inglês) Formatos de Discos para obter uma visão geral de cada opção, suas vantagens e desvantagens. Geralmente, é usual escolher o método MBR para computadores antigos já que essa é a única opção.
Computadores mais atuais (posteriores a 2014) suportam o método BIOS Legada / MBR e também a inicialização pelo método BIOS UEFI / GPT. Se seu disco de sistema possui 2 TB ou mais, a única opção é utilizar BIOS UEFI / GPT. Sistemas legados não podem arrancar com discos de 2 TB ou mais. Esses formatos (BIOS Legada ou UEFI) são escolhidos acessando a BIOS do computador durante o processo de boot.
MBR is the traditional way of booting a PC. It works by installing executable code on the boot sector of your hard drive, which starts the boot process. When you use MBR to boot, you must have BIOS booting enabled in your BIOS, use traditional MBR partitions on your disk which are created using the fdisk
tool.
UEFI is the more modern way to boot a PC. It works using a boot loader that is built into your computer. Boot entries are created and stored in your computer's non-volatile memory. When you use UEFI to boot, you must have UEFI enabled in your BIOS, and use more modern GPT partitions which are created using the gdisk
tool.
Generally, it's usually safe to pick the legacy MBR method for system disks under 2TB in size and most modern PC systems support MBR as well as UEFI booting.
For more information on differences between MBR and UEFI, see our Disk Formats page for an overview of each option and the trade-offs.
Mas, Primeiro...
Antes de fazer qualquer coisa em seus discos, verifique se está particionando o disco certo. Use o comando lsblk
para visualizar uma lista de todos os dispositivos de bloco em seu sistema, bem como partições nesses dispositivos de bloco:
root # lsblk NAME MAJ:MIN RM SIZE RO TYPE MOUNTPOINT sda 8:0 0 1.8T 0 disk ├─sda1 8:1 0 512M 0 part ├─sda2 8:2 0 8G 0 part [SWAP] └─sda3 8:3 0 1.8T 0 part ├─main-root 254:0 0 500G 0 lvm / └─main-data 254:1 0 1.3T 0 lvm /home
Se você não tiver certeza de quais discos são, você pode usar o lsblk -o MODEL, NAME, SIZE
para exibir os modelos de dispositivo que correspondem ao /dev/sd?
nomes.
Certifique-se de não sobrescrever nenhum dado importante e de ter escolhido o dispositivo /dev/sd?
correto. Acima, você pode ver que o disco SATA sda
contém três partições, sda1
, sda2
e sda3
, e que sda3
possui volumes LVM. Se você estiver usando um disco NVME, então você pode ver nvme0n1
como seu disco, e suas partições (se houver alguma) serão nomeadas como nvme0n1p1
, nvme0n1p2
, etc. Se você estiver instalando em um cartão microSD para Raspberry Pi, seu disco provavelmente será mmcblk0
e as partições terão sufixos p1
, p2
, etc.
Depois de uma dupla verificação se seu dispositivo de bloco é realmente seu destino e garantir que você está particionando o disco rígido desejado e correto, vá para a próxima etapa. Caso possua somente um único disco rígido essas preocupações não existem.
MBR Partitioning
Método Legado (BIOS/MBR)
Use este método apenas se você estiver inicializando usando sua BIOS legada. Se você for usar o formato de particionamento UEFI / GPT, prossiga para a próxima seção.
Primeiramente, é uma boa ideia certificar-se de que você encontrou o disco rígido correto para particionamento. Tente este comando e verifique se /dev/sda
é o disco que você deseja particionar:
root # fdisk -l /dev/sda Disk /dev/sda: 640.1 GB, 640135028736 bytes, 1250263728 sectors Units = sectors of 1 * 512 = 512 bytes Sector size (logical/physical): 512 bytes / 512 bytes I/O size (minimum/optimal): 512 bytes / 512 bytes Disk label type: gpt # Start End Size Type Name 1 2048 1250263694 596.2G Linux filesyste Linux filesystem
Para uma instalação LIMPA, é recomendável apagar quaisquer tabelas de partição MBR ou GPT existentes no disco, o que pode confundir o BIOS do sistema no momento da inicialização. Realizamos isso usando o sgdisk
:
O comando a seguir tornará TODAS as partições existentes anteriormente inacessíveis! Você está sendo fortemente advertido para não prosseguir caso não possua cópia de segurança (backup) de quaisquer dados críticos existentes neste disco antes de prosseguir. Novamente! TODOS os sistemas operacionais e TODOS os dados existentes no disco serão apagados com esse comando. Se você está fazendo uma instalação paralela (dual-boot) JAMAIS execute o comando a seguir, pois ele APAGA toda as tabelas de particionamento resultando em um disco vazio e perda de dados!
root # sgdisk --zap-all /dev/sda Creating new GPT entries. GPT data structures destroyed! You may now partition the disk using fdisk or other utilities.
Esta saída também não é nada para se preocupar, pois o comando ainda teve sucesso:
*************************************************************** Found invalid GPT and valid MBR; converting MBR to GPT format in memory. ***************************************************************
Agora vamos usar o comando fdisk
para criar a tabela de partições MBR e as partições dentro dela:
root # fdisk /dev/sda
Utilizando o utilitário fdisk
, siga estas etapas:
Esvaziar a tabela de partição:
Command (m for help): o ↵
Criar Partição 1 (boot):
Command (m for help): n ↵ Partition type (default p): ↵ Partition number (1-4, default 1): ↵ First sector: ↵ Last sector: +128M ↵
Criar Partição 2 (swap):
Command (m for help): n ↵ Partition type (default p): ↵ Partition number (2-4, default 2): ↵ First sector: ↵ Last sector: +2G ↵ Command (m for help): t ↵ Partition number (1,2, default 2): ↵ Hex code (type L to list all codes): 82 ↵
Criar a partição raiz:
Command (m for help): n ↵ Partition type (default p): ↵ Partition number (3,4, default 3): ↵ First sector: ↵ Last sector: ↵
Verificar a tabela de partição:
Command (m for help): p
Disk /dev/sda: 298.1 GiB, 320072933376 bytes, 625142448 sectors
Units: sectors of 1 * 512 = 512 bytes
Sector size (logical/physical): 512 bytes / 512 bytes
I/O size (minimum/optimal): 512 bytes / 512 bytes
Disklabel type: dos
Disk identifier: 0x82abc9a6
Device Boot Start End Blocks Id System
/dev/sda1 2048 264191 131072 83 Linux
/dev/sda2 264192 4458495 2097152 82 Linux swap / Solaris
/dev/sda3 4458496 625142447 310341976 83 Linux
Gravar a tabela de partição no disco:
Command (m for help): w
Sua nova tabela de partição MBR agora será gravada no disco.
Você concluiu o particionamento! Agora, pule para a seção Criando os Sistemas de Arquivos no Guia de Instalação.
GPT Partitioning
Método UEFI/GPT
Use este método se você estiver interessado em inicializar usando UEFI, e se o menu de inicialização inicial do Funtoo LiveCD estava em preto e branco, ou se o sistema inicializou sem um menu de inicialização. Se o menu for azul claro, este método não funcionará. Em vez disso, use as instruções da seção anterior e pule esta seção ou reinicie o LiveCD no modo UEFI primeiro.
Você pode construir o modo legado em sua tabela de partição GPT, mas requer uma partição de inicialização do BIOS. consulte Talk:Install/GPT_Partitioning
Os comandos de gdisk
para criar uma tabela de partição GPT são os seguintes. Adapte os tamanhos das partições de acordo com o necessário. Os valores padrão funcionam bem para a maioria dos usuários fazendo uma instalação simples. Execute o comando gdisk
:
root # gdisk /dev/sda
Dentro da interface de gdisk
, siga os seguintes passos:
(ATENÇÃO: O comando a seguir apagará TODOS os sistemas operacionais e partições de dados existentes quando for salvo).
Criar uma nova tabela GPT vazia :
Command: o ↵ This option deletes all partitions and creates a new protective MBR. Proceed? (Y/N): y ↵
Criar a Partição 1 (boot):
Command: n ↵ Partition Number: 1 ↵ First sector: ↵ Last sector: +128M ↵ Hex Code: EF00 ↵
Crie a Partição 2 (swap):
Command: n ↵ Partition Number: 2 ↵ First sector: ↵ Last sector: +4G ↵ Hex Code: 8200 ↵
Crie a partição 3 (root):
Command: n ↵ Partition Number: 3 ↵ First sector: ↵ Last sector: ↵ (for rest of disk) Hex Code: ↵
Entre a criação de uma partição e outra, você pode digitar a letra "p
" e pressionar Enter para visualizar sua tabela de partições atual. Se você achar que cometeu um erro, você pode digitar a letra"d
" para excluir uma por uma das partições que você criou. Essas mudanças são feitas apenas na memória. Assim, quando tudo estiver correto e você estiver satisfeito com a configuração das partições que criou, digite a letra "w
" para gravar sua configuração na tabela GPT presente no disco rígido. Isso é feito de modo definitivo e apaga qualquer particionamento anterior:
Gravar a Tabela de Partição no Disco:
Command: w ↵ Do you want to proceed? (Y/N): Y ↵
Ao confirmar com a letra Y
e digitar ENTER o programa gdisk
grava a tabela GPT em disco e finaliza.
Agora, suas partições GPT/GUID foram criadas, e aparecerão como os seguintes "dispositivos de bloco" para o Linux:
/dev/sda1
, será usado pelo sistema de arquivos como o/boot
,/dev/sda2
, será usado como área de trocaswap
, e/dev/sda3
, será usado como o sistema de arquivos raiz/
.
Você pode verificar se todos os dispositivos de bloco foram corretamente criados executando o comando lsblk
.
Creating Filesystems
Esta seção aborda tanto a instalação em MBR/BIOS quanto em UEFI/GPT. Não pule os passos seguintes!
Antes que suas novas partições possam ser utilizadas, os dispositivos de bloco criados nos passos anteriores precisam ser inicializados com um sistema de arquivos e seus metadados. Este processo é conhecido como formatação de um sistema de arquivos nos dispositivos de bloco. Após os sistemas de arquivos serem criados nos dispositivos, eles precisam ser montados com o comando mount
e utilizados para o armazenamento de arquivos e diretórios.
Vamos manter isso simples! Você está usando partições em MBR? Se sim, criaremos um sistema de arquivos do tipo ext2 em /dev/sda1
:
root # mkfs.ext2 /dev/sda1
Se você estiver usando partições GPT para UEFI, ou instalando para Raspberry Pi, convém criar um sistema de arquivos vfat em sua primeira partição. Isso será mmcblk0p1
no caso do Raspberry Pi:
root # mkfs.vfat -F 32 /dev/sda1
Agora, criaremos uma partição de troca do tipo swap. Está partição servirá como uma área de troca em disco com a memória RAM quando essa estiver esgotada.
Você não criará um sistema de arquivos em sua partição do tipo swap, pois essa área não é utilizada para armazenar arquivos ou diretórios. Mas, é necessário inicializá-la em um formato próprio usando o comando mkswap
. Em seguida, executaremos o comando swapon
para tornar seu novo espaço de troca ativo no ambiente do liveCD. Isso pode ser necessário durante o restante do processo de instalação dependendo da quantidade memória RAM em seu sistema:
root # mkswap /dev/sda2 root # swapon /dev/sda2
Sistema de Arquivos Raiz
Agora, precisamos criar a raiz do sistema de arquivos. É aqui que o Funtoo Linux será instalado. Geralmente, recomendamos criar o sistema de arquivos raiz com o tipo ext4. Opcionalmente, a raiz pode ser do tipo XFS, mas isso é recomendável somente se você sabe o que está fazendo.
Tenha em mente que alguns sistemas de arquivos precisarão de ferramentas de sistema de arquivos adicionais que deverão ser instaladas com o comando emerge
antes da reinicialização. Se você não fizer essa instalação seu sistema não será capaz de inicializar! Por favor, consulte a seguinte tabela para mais informações:
Sistema de Arquivo | Recomendado como sistema raiz? | Ferramentas adicionais para instalar |
---|---|---|
ext4 | Sim | Nenhum |
XFS | Sim | sys-fs/xfsprogs |
zfs | Não - somente usuários avançados | sys-fs/zfs |
btrfs | Não - somente usuários avançados | sys-fs/btrfs-progs |
'Não recomendamos que os usuários configurem ZFS ou BTRFS como seu sistema de arquivos raiz.' Isso é muito mais complexo e geralmente desnecessário. Em vez disso, escolha XFS ou ext4. Oferecemos suporte a ZFS ou BTRFS como sistemas de arquivos não raiz e isso é muitas vezes mais fácil de configurar. Veja ZFS e Btrfs depois de configurar seu sistema Funtoo Linux para configurar ZFS ou BTRFS para armazenamento secundário adicional.
Se você não tem certeza sobre qual sistema escolher, vá de ext4. Veja como criar um sistema de arquivos raiz com ext4:
root # mkfs.ext4 /dev/sda3
...e aqui está como criar o mesmo sistema raiz usando XFS, se o preferir no lugar do ext4:
root # mkfs.xfs /dev/sda3
Seus sistemas de arquivos (e a swap) foram todos inicializados, sendo assim eles podem agora ser montados (anexados à sua hierarquia de pastas existente) e usados para armazenar arquivos. Estamos prontos para começar a instalação do Funtoo Linux nesses sistemas de arquivos.
Sistemas de Arquivo Adicionais
Isso pode ser muito útil em sistemas Raspberry Pi !
Você pode precisar criar sistemas de arquivos adicionais para várias partes da árvore do sistema de arquivos do seu Funtoo. Não é incomum colocar /home
ou /var
em um sistema de arquivos separado da raiz.
Para Raspberry Pi, você pode não ter o espaço no cartão microSD dependendo de sua capacidade, e faz muito sentido ter o sistema de arquivo de /var
em um dispositivo de disco externo (disco rígido ou SSD). Isso não apenas garante que não ficará sem espaço em disco, mas também incrementa o desempenho já que leitura e gravação em cartões microSD são tipicamente lentas.
Para fazer isso, você precisará usar fdisk
ou gdisk
para criar uma partição em um disco externo, e então usar os comandos mkfs.xfs
ou mkfs.ext4
para criar esses sistemas de arquivo na nova partição. Montaremos esse novo sistema de arquivos no passo seguinte antes de extrair o tarball do estágio 3 de Funtoo Linux.
Mounting Filesystems
Monte os sistemas de arquivos recém-criados como a seguir, crie o diretório /mnt/funtoo
como um ponto de montagem para a instalação:
root # mkdir /mnt/funtoo root # mount /dev/sda3 /mnt/funtoo root # mkdir /mnt/funtoo/boot root # mount /dev/sda1 /mnt/funtoo/boot
Se você tiver qualquer sistema de arquivos adicional criado anteriormente (como / home
ou /var
), você deve montá-los agora, de modo que quando o estágio 3 for extraído (o que faremos em uma etapa posterior) esses sistemas de arquivos serão preenchidos com os arquivos necessários. Isso pode ser feito da seguinte forma:
root # mkdir /mnt/funtoo/var root # mount /dev/sdb1 /mnt/funtoo/var
Setting the Date
Se a data e hora do seu sistema estão muito distantes (tipicamente por meses ou anos), então isso pode impedir o Portage de baixar apropriadamente os tarballs dos arquivos fonte. Isso ocorre porque algumas de nossas fontes são baixadas via HTTPS, que usa certificados SSL que são marcados com uma data de ativação e expiração. Encorajamos a ajustar a data e a hora corretamente. No entanto, se a hora do seu sistema estiver relativamente próxima da correta, você provavelmente pode pular esta etapa por enquanto.
Agora é um bom momento para verificar se a data e a hora estão definidas corretamente de acordo com a hora UTC. Use o comando date
para verificar a data e a hora:
root # date Fri Jul 15 19:47:18 UTC 2011
Se a data e/ou a hora precisarem ser corrigidas, faça-o usando date MMDDhhmmYYYY
, tendo em mente que hhmm
estão no formato de 24 horas. O exemplo abaixo altera a data e a hora para "16 de julho de 2011 às 20:00" UTC:
root # date 071620002011 Fri Jul 16 20:00:00 UTC 2011
Depois de definir o relógio de software do sistema, é uma boa ideia copiar o tempo também para o relógio do hardware. Deste modo, a data/hora corretas irão persistir entre as reinicializações:
root # hwclock --systohc
Download and Extract Stage3
Agora que os sistemas de arquivos foram criados e seu hardware e o relógio do sistema estão configurados, a próxima etapa é descarregar o tarball com o estágio 3. O estágio 3 é um sistema pré-compilado usado como ponto de partida para instalar o Funtoo Linux.
Para baixar a compilação correta do Funtoo Linux para o seu sistema, primeiro familiarize-se com a Matriz de Suporte, em particular a seção Ambientes de área de trabalho para ajudá-lo a tomar uma decisão sobre qual ambiente desktop deseja configur (recomendamos GNOME para novos usuários). Em seguida, vá para a página Subarquiteturas. Subarquiteturas são compilações do Funtoo Linux que são projetadas para rodar em um determinado tipo de CPU, permitindo oferecer o melhor desempenho possível. Eles também aproveitam os conjuntos de instruções disponíveis para cada CPU.
Qual Subarquitetura?
Na lista de subarquiteturas em Subarches, escolha o nível de otimização desejado. Um sistema construido especificamente para sua CPU funcionará mais rápido que um sistema menos otimizado. Para um sistema Intel ou AMD moderno, é seguro escolher o nível exato de otimização para sua família de CPU. Isso oferecerá o melhor desempenho possível.
Caso esteja utilizando a tecnologia de virtualização para executar Funtoo Linux e sua VM possa ser utilizada em diferentes tipos de hardware (migração da máquina virtual), é recomendado utilizar o estágio 3 otimizado para o tipo da CPU mais antiga de seu conjunto de CPUs, ou uma imagem mais genérica que possa executar tanto em processadores Intel quanto em processadores AMD.
Uma vez que tenha definido a subarquitetura apropriada em Subarches, o escopo da escolha será reduzido a poucas opções de imagens. Na próxima seção ajudaremos a entendê-las e a escolher uma.
Qual Imagem?
Você sempre pode escolher manualmente uma imagem de instalação via https://build.funtoo.org bem como usar a página Subarquiteturas. Aqui estão algumas orientações sobre como escolher a melhor imagem .tar.xz
para download. Ao escolher uma imagem:
- Pick
next
. - Atualmente, Next é recomendado como versão corrente.
- Pegue a subarquitetura para a família da CPU onde o sistema será instalado.
- Ao fazer isso você garante o melhor desempenho da sua CPU.
- Escolha
stage3
para... - O
stage3
é o mais tradicional, mínimo e não-gráfico conjunto de instalação para o Funtoo Linux. A partir deste estágio 3 você construirá seu sistema como deseja usando o aplicativoemerge
para instalar programas.
- Escolha
gnome
para ... - A imagem de instalação
gnome
, se disponível, inclui o ambiente GNOME completo, bem como o navegador Firefox já otimizado para o seu hardware . Você pode continuar a personalizar ainda mais seu sistema após a instalação. Consulte a seção Ambientes de área de trabalho de nossa Matriz de Suporte para obter mais opções de desktop.
- A imagem
lxd
para... - A imagem
lxd
é para uso somente com LXD, e não deve ser utilizada para uma instalação direta em um desktop ou laptop, portanto, não selecione essa opção para uma instalação regular em uma máquina física. Para instalar, primeiro descarreguelxc image import <name>.tar.xz --alias funtoo
e então façalxc launch funtoo my_container
.
Descarregue o Estágio 3
Uma vez que tenha encontrado o estágio 3 que você gostaria de baixar, use o utilitário wget
para fazer o download do tarball que você escolheu para usar como base para seu novo sistema Funtoo Linux. O tarball deve ser salvo no diretório /mnt/funtoo
da seguinte forma:
Se você estiver usando o Funtoo LiveCD, você pode usar um navegador baseado em texto para baixar seu estágio preferido. Digite links https://build.funtoo.org
em vez do comando wget
abaixo. Aperte enter para selecionar os diretórios apropriados e selecione o estágio 3.
root # cd /mnt/funtoo root # wget https://build.funtoo.org/next/x86-64bit/generic_64/stage3-latest.tar.xz
Verifique o tarball descarregado
Os arquivo tarball com o Funtoo Linux são assinados digitalmente utilizando GPG pelo servidor de origem. É uma boa prática de segurança verificar se essa assinatura está intacta. Este artigo da Wikipédia (em inglês) pode oferecer informações adicionais sobre esse assunto. authenticity and integrity. Para instruções sobre como importar chaves GPG leia nossa página Wiki sobre assinaturas GPG.
Então, você pode descarregar o estágio 3 e conferir sua assinatura GPG usando o comando gpg --verify
, por exemplo:
root # wget https://build.funtoo.org/next/x86-64bit/generic_64/stage3-latest.tar.xz.gpg root # gpg --verify stage3-latest.tar.xz.gpg stage3-latest.tar.xz
Uma vez que o estágio é descarregado e verificado, extraía seu conteúdo com o seguinte comando, substituindo o nome do exemplo pelo nome correto do seu tarball de estágio 3:
root # tar --numeric-owner --xattrs --xattrs-include='*' -xpf stage3-latest.tar.xz
Atenção: as opções para extração são obrigatórias pelas razões que veremos a seguir.
Essas são as opções para o comando tar
executar:
--numeric-owner
- Sem essa opção,
tar
irá mapear a propriedade e o grupo dos arquivos baseado no UID do usuário e o GID do grupo definidos no LiveCD. Nós não queremos isso -- nós precisamos dos valores númericos dos UIDs e GIDs presentes no tarball para preservar essas informações em disco, então, quanto Funtoo Linux inicializar, essas informações serão corretas. Isso é o que essa opção faz para nós.
--xattrs --xattrs-include='*'
- Funtoo Linux utiliza atributos extendidos de sistema de arquivo, isso permite que certos programas como
ping
possam ser executados sem necessidade de elevação de privilégio para o usuário administrativo (root). Sem essa opção otar
não é capaz de executar essa configuração. Todas as opções acima são indispensáveis. Deixar de usar uma opção pode resultar em um sistema inseguro ou que falhe.
-xpf
- Essas instruções
tar
para extrair (x
), preservam as permissões e a propriedade (p
), e mantém o nome de arquivo (f
) definido.
Chroot into Funtoo
Para configurar seu sistema Funtoo Linux, precisamos "entrar" nele antes de inicializar. Se você estiver usando o LiveCD do Funtoo Linux, isso pode ser feito facilmente com o comando fchroot
:
root # fchroot /mnt/funtoo /bin/bash --login fchroot #
O comando fchroot
cuidará de todas as etapas necessárias para entrar em seu novo sistema Funtoo Linux, bem como limpar as coisas quando você sair do fchroot digitando
exit
ou ctrl-D
.
Se você estiver usando outro Live CD ou mídia USB para instalar o Gentoo, você pode chroot manualmente usando o seguinte conjunto de comandos:
root # cd /mnt/funtoo root # mount --rbind /proc proc root # mount --rbind /sys sys root # mount --rbind /dev dev root # cp /etc/resolv.conf /mnt/funtoo/etc/ root # chroot . /bin/su --login chroot #
Para usuários de live CDs com kernels de 64 bits instalando sistemas de 32 bits: Alguns softwares podem usar uname -r
para verificar se o sistema é de 32 ou 64 bits. Você pode querer anexar linux32 ao comando chroot como uma solução alternativa, mas geralmente não é necessário.
Se você receber o erro " chroot: falha ao executar o comando`/bin/bash': erro de formato Exec
", é mais provável que esse erro ocorreu porque você está executando um kernel de 32 bits e tentando execute código de 64 bits. Certifique-se de ter selecionado o tipo apropriado de kernel ao inicializar seu live CD.
Teste a resolução de nomes da Internet de dentro do chroot:
chroot # ping -c 5 google.com
Se o comando ping
não funcionar consulte o arquivo /etc/resolv.conf
e defina o endereço IP de um servidor de nomes DNS que possa ser alcançado a partir de seu computador e sua rede. Utilize nameserver
e defina esse valor. Um valor seguro para DNS IPV4 é 8.8.8.8, para IPV6 use o valor 2001:4860:4860::8888 ambos são servidores DNS públicos do Google. Mais tarde esse valor pode ser alterado manualmente ou automaticamente através de DHCP.
Parabéns! Agora você está dentro da instalação do Funtoo Linux. Agora é hora de deixar seu Funtoo Linux devidamente configurado, a fim de que o mesmo possa iniciar com sucesso, sem nenhuma assistência manual, quando o computador for reiniciado.
Download Portage Tree
Agora é hora de instalar o repositório do Portage, que contém scripts de pacote (ebuilds) que dizem ao portage como construir e instalar milhares de pacotes de software diferentes. Para criar o repositório do Portage, simplesmente execute ego sync
de dentro do chroot. Isso irá clonar automaticamente a árvore do portage do GitHub e todos os kits:
chroot # ego sync
Configuration Files
Como é esperado de uma distribuição Linux, o Funtoo Linux também possui sua cota de arquivos de configuração. O único arquivo que é absolutamente necessário editar para garantir que o Funtoo Linux inicialize com sucesso é /etc/fstab
. Os outros são opcionais.
Utilizando Nano
O editor de textos padrão incluído no ambiente chroot é chamado de nano
. Para editar um dos arquivos abaixo, execute o nano da seguinte maneira:
chroot # nano -w nome_do_arquivo
Quando estiver no editor nano
, você pode usar as teclas das setas para mover o cursor e teclas como backspace
e delete
trabalharão como esperado. Para salvar um arquivo, pressione control-o, e responda S
ou Y
quando um prompt de confirmação for exibido. A modificações serão salvas. Para descartar as modificações responda N
. Para maiores informações consulte a manpage do nano
.
When in the editor, you can use arrow keys to move the cursor, and common keys like backspace and delete will work as expected. To save the file, press Control-X, and answer y
when prompted to save the modified buffer if you would like to save your changes.
We will edit the /etc/fstab
file later, when we set up the boot loader.
Arquivos de Configuração
Aqui está uma lista completa de arquivos que você pode querer editar, dependendo de suas necessidades:
Arquivo | Preciso alterá-lo? | Descrição |
---|---|---|
/ etc / fstab |
'SIM - obrigatório' | Pontos de montagem para todos os sistemas de arquivos a serem usados no momento da inicialização. Este arquivo deve refletir a configuração da partição do disco. Iremos orientá-lo na modificação deste arquivo abaixo. |
/ etc / localtime |
Talvez - recomendado | Seu fuso horário, que será padronizado como UTC se não for definido. Deve ser um link simbólico para algo localizado como /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo |
/etc/make.conf |
NÃO - não obrigatório ou recomendado | Ao contrário do Gentoo, é normal e correto que este arquivo esteja vazio no Funtoo Linux, já que as configurações foram migradas para nosso sistema de perfis aprimorado. Adicionar configurações a partir deste arquivo fará com que seu sistema seja considerado uma configuração fora do padrão e sem suporte oficial. Se você sentir que precisa adicionar algo a este arquivo, peça orientação no Discord, Telegram ou nos Fóruns. Provavelmente não. |
/ etc / hosts |
Não | Você não precisa mais definir manualmente o nome do host neste arquivo. Este arquivo é gerado automaticamente por /etc/init.d/hostname . |
/etc/conf.d/hostname |
Talvez - recomendado | Usado para definir o nome do host do sistema. Defina a variável hostname para o nome totalmente qualificado (com pontos, isto é, foo.funtoo.org ) se você tiver um. Caso contrário, defina o nome de host do sistema local (sem pontos, ou seja, foo ). O padrão é localhost se não for definido. |
/etc/conf.d/keymaps |
Opcional | Arquivo de configuração de mapeamento de teclado (para pseudoterminais de console). Defina se você tiver um teclado que não seja dos EUA. Consulte Localização do Funtoo Linux. |
/etc/conf.d/hwclock |
Opcional | O modo como a hora do relógio do hardware com bateria do sistema é interpretada (UTC ou hora local). O Linux usa o relógio de hardware com bateria para inicializar o relógio do sistema quando o sistema é inicializado. |
/etc/conf.d/modules |
Opcional | Módulos do kernel para carregar automaticamente na inicialização do sistema. Normalmente não é obrigatório. Veja (em inglês) Recursos Adicionais do Kernel para mais informações. |
/etc/conf.d/consolefont |
Opcional | Permite que você especifique a fonte padrão do console. Para aplicar esta fonte, ative o serviço consolefont executando rc-update add consolefont. |
/etc/conf.d/swap |
Opcional | Ao usar um 'arquivo de troca' que não está no sistema de arquivos raiz, o serviço localmount deve ser configurado para ser uma dependência do serviço de troca (swap). |
perfis |
Opcional | Algumas configurações úteis do Portage que podem ajudar a acelerar a configuração inicial. |
Se você está instalando uma versão em inglês do Funtoo Linux, você está com sorte, já que a maioria dos arquivos de configuração pode ser usada como está. Se você está instalando para outra localidade, não se preocupe. Vamos orientá-lo nas etapas de configuração necessárias na página Funtoo Linux Localização e, se necessário, há sempre um suporte amigável e útil disponível. (Consulte Obter Ajuda)
Vamos em frente e ver o que temos que fazer. Use nano -w <nome_do_arquivo>
para editar arquivos de configuração -- o argumento "-w
" desativa o agrupamento de palavras. Isso é indispensável ao editar arquivos de configuração. Você pode copiar e colar a partir dos exemplos.
É indispensável editar o arquivo /etc/fstab
com os parâmetros corretos antes de reiniciar ! Os campos "fs" e "type" precisam combinar com suas partições em disco e com os tipos de sistemas de arquivos utilizados para formatá-los. O particionamento foi feito no início da instalação com gdisk
or fdisk
. Pular esse passo impede que o sistema funcione corretamente após o reinício.
/etc/localtime
O arquivo /etc/localtime
é usado para especificar o fuso horário (hora local) no qual sua máquina está. O padrão do relógio de hardware deve ser a hora UTC. Se você quiser que seu sistema Funtoo Linux use a hora local, você deve substituir o /etc/localtime
por uma ligação simbólica para o fuso horário que você deseja usar.
chroot # rm -f /etc/localtime chroot # ln -sf /usr/share/zoneinfo/America/Sao_Paulo /etc/localtime
A configuração acima define o fuso horário para o horário brasileiro (BRT ou Hora de Brasília que corresponde a UTC-3:00h). Digite ls /usr/share/zoneinfo
para listar outros fusos horários disponíveis. Também existem subdiretórios contendo fusos horários descritos por localização. Observe que atualmente (2022) o Brasil NÃO possui horário de verão (BRST).
/etc/conf.d/hwclock
Se estiver em dual boot como o sistema Microsoft Windows (tm), é preciso editar esse arquivo e alterar o padrão do relógio de UTC para local, pois o sistema Windows SEMPRE utiliza o relógio na hora local. Caso contrário, você normalmente não precisaria editar este arquivo.
chroot # nano -w /etc/conf.d/hwclock
Localização
Por padrão, Funtoo Linux é configurado com o padrão Unicode (UTF-8) e usa o código de localização do idioma inglês dos EUA (en_US.UTF-8). Para configurar seu sistema para outra localidade e o teclado para um padrão diferente de inglês dos EUA consulte Funtoo Linux Localização. Para configurar a Localização de seu sistema como "Português do Brasil". Utilize "pt_BR.UTF-8" como localização padrão e defina o teclado como "br-abnt2" que é atualmente o teclado brasileiro padrão.
Introducing Portage
Portage, o gerenciador de pacotes do Funtoo Linux, possui um comando chamado emerge
que é usado para construir e instalar pacotes a partir do código-fonte. Ele também cuida da instalação de todas as dependências do pacote. Você instala um pacote com emerge assim:
chroot # emerge packagename
Quando você instala um pacote especificando seu nome na linha de comando, o Portage registra esse nome no arquivo /var/lib/portage/world
. Ele faz isso porque pressupõe que, uma vez que instalado a a partir de seu nome, você deseja considerá-lo parte do sistema e deseja manter esse pacote atualizado no futuro. Este é um recurso útil, uma vez que os pacotes são adicionados ao conjunto world
, podemos atualizar todo o sistema digitando:
chroot # ego sync chroot # emerge -auDN @world
Esta é a maneira "oficial" de atualizar seu sistema Funtoo Linux. Anteriormente, atualizamos a árvore do Portage usando o git para pegar os ebuilds (scripts) mais recentes e, em seguida, executamos um comando emerge para atualizar o conjunto world
de pacotes. As opções especificadas dizem ao emerge
para:
a
- mostre-nos o que será surgido e pergunte-nos se queremos prosseguir.u
- atualiza apenas os pacotes que especificamos -- não os emerge novamente se eles já tiverem sido instalados.D
- Considere toda a árvore de dependências dos pacotes ao procurar por atualizações. Em outras palavras, faça uma atualização profunda (deep).N
- Atualize todos os pacotes que mudaram (new) suas configurações em USE.
Claro, às vezes queremos instalar um pacote, mas não adicioná-lo ao ao conjunto world
. Isso geralmente é feito quando você deseja apenas que o pacote seja instalado temporariamente ou porque você sabe que o pacote em questão é uma dependência de outro pacote. Se esse comportamento é desejado, você chama emerge assim:
chroot # emerge -1 packagename
Usuários avançados podem estar interessados na página wiki do Emerge.
Prepare Disk
O Estágio 3 de Funtoo Linux inclui um kernel previamente construido debian-sources
para tornar a instalação mais rápida e fácil. Para ver que versão de kernel está disponível digite:
chroot # emerge -s debian-sources Searching... [ Results for search key : debian-sources ] [ Applications found : 1 ] * sys-kernel/debian-sources Latest version available: 5.9.6_p1 Latest version installed: 5.9.6_p1 Size of files: 118,723 kB Homepage: https://packages.debian.org/unstable/kernel/ Description: Debian Sources (and optional binary kernel) License: GPL-2
Firmware
Neste ponto, é aconselhável emergir o pacote mais recente de sys-kernel/linux-firmware
, porque vários drivers contam com instruções e BLOBs (Binary Large Object) contendo firmware. Hardware como placas Wi-Fi, placas gráficas, placas de rede e outras não funcionarão corretamente caso o firmware não esteja disponível. Se estiver usando a imagem stage3
, execute o seguinte para instalá-la. O linux-firmware
já estará instalado se estiver usando a imagem gnome
:
chroot # emerge -av linux-firmware
Bootloader
How Booting Works
In order for Funtoo Linux to boot, it must detect the boot filesystem, root filesystem and swap. The most reliable way to do this is to use the UUID,
or unique identifier, of the partitions holding these filesystems. We will use these UUID values in the /etc/fstab
, which we will set up next.
The UUID allows Linux to find the right filesystem, even if it detects the disks differently or you move them around in your computer. Funtoo Linux
uses a Linux kernel and initial RAM disk to boot, and to get everything set up, we need to set up /etc/fstab
correctly, and then install the
GRUB boot loader -- and there are two different commands for this, depending on whether you are using MBR or UEFI. Then, finally, we run ego boot update
which is a Funtoo command that configures everything for us.
Label partitions
To see the UUIDs for your existing filesystems, type the following command:
root # ls -l /dev/disk/by-uuid/ total 0 lrwxrwxrwx 1 root root 10 Jan 27 13:42 6883428138129353569 -> ../../sdb1 lrwxrwxrwx 1 root root 15 Jan 27 13:42 CE4B-855D -> ../../nvme0n1p1 lrwxrwxrwx 1 root root 15 Jan 27 13:42 ac280eb5-1ea7-4742-9e71-9c7addd35c54 -> ../../nvme0n1p2 lrwxrwxrwx 1 root root 15 Jan 27 13:42 e5a76428-8b3f-4349-81af-cbe29c7f7d09 -> ../../nvme0n1p3
The UUIDs are listed to the left-hand side of the ->
. Use these values for setting up the /etc/fstab
file, below.
/etc/fstab
/etc/fstab
is used by the mount
command which is run when your system boots. Lines in this file inform mount
about filesystems to be mounted and how they should be mounted. In order for the system to boot properly, you must edit /etc/fstab
and ensure that it reflects the partition configuration you used earlier in the install process. If you can't remember the partition configuration that you used earlier:
chroot # nano -w /etc/fstab
/etc/fstab
- An example fstab fileUUID=CE4B-855D /boot vfat noauto,noatime 1 2
UUID=ac280eb5-1ea7-4742-9e71-9c7addd35c54 none swap sw 0 0
UUID=e5a76428-8b3f-4349-81af-cbe29c7f7d09 / ext4 noatime 0 1
Be sure to use the actual UUIDs from your system, not the example values above!
If you mounted a /var or /home partition, add them to your fstab, or your system may not boot correctly.
boot.conf
/etc/boot.conf
controla a configuração do carregador de inicialização no Funtoo. Aqui está como seu conteúdo deve se parecer por padrão:
Here is what is in the file by default:
/etc/boot.conf
boot {
generate grub
default "Funtoo Linux"
timeout 3
}
"Funtoo Linux" {
kernel kernel[-v]
initrd initramfs[-v]
params += real_root=auto rootfstype=auto
}
"Funtoo Linux (nomodeset)" {
kernel kernel[-v]
initrd initramfs[-v]
params += real_root=auto rootfstype=auto nomodeset
}
Se você está inicializando um kernel personalizado, por favor leia o manual de man boot.conf
para informações sobre as várias opções disponíveis para você.
nomodeset
Após a inicialização, você notará que haverá uma opção de inicialização no menu GRUB para um modo "nomodeset". Não recomendamos que você use esse modo por padrão, mas ele está disponível por alguns bons motivos:
- Para usuários com monitores HiDPI (4K +) : quando o kernel altera automaticamente os modos gráficos, a fonte do console pode se tornar pequena e ilegível.
- Para usuários com placas gráficas incompatíveis : Algumas placas gráficas não manipulam a configuração do modo correto e isso pode resultar em uma tela em branco após a reinicialização. Utilize essa opção como uma solução temporária para contornar esse problema.
Para utilizar a opção nomodeset
, simplesmente selecione a opção no menu do GRUB quando o sistema iniciar.
rootwait
Se você estiver usando uma partição raiz em um dispositivo nvme
, adicione o parâmetro do kernel rootwait
para forçar o kernel a esperar por uma inicialização assíncrona ou o kernel entrará em pânico em algum hardware.
Intel Microcódigo
ego boot
garantirá que você tenha o microcódigo de CPU Intel mais recente instalado em seu sistema se você emergir os seguintes pacotes. Eles já serão mesclados para você se
você está usando um estágio 3 da área de trabalho:
chroot # emerge -av intel-microcode iucode_tool
Isso não é necessários para sistemas que utilizam processadores da AMD.
A Moda Antiga (BIOS) MBR
Ao usar a inicialização do BIOS "a moda antiga", execute o seguinte comando para instalar o GRUB no seu MBR e gere o arquivo de configuração /boot/grub/grub.cfg
que o GRUB usará para inicializar:
chroot # grub-install --target=i386-pc --no-floppy /dev/sdX chroot # ego boot update
A Nova Moda (UEFI) Entrada de inicialização
Se você estiver usando a inicialização UEFI no estilo da "nova moda", execute os seguintes conjuntos de comandos, dependendo de estar instalando um sistema de 64 ou 32 bits. Isso adicionará o GRUB como uma entrada de inicialização UEFI.
Para sistemas x86-64bit:
chroot # mount -o remount,rw /sys/firmware/efi/efivars chroot # grub-install --target=x86_64-efi --efi-directory=/boot --bootloader-id="Funtoo Linux [GRUB]" --recheck /dev/sda chroot # ego boot update
Para sistemas x86-32 bits:
chroot # mount -o remount,rw /sys/firmware/efi/efivars chroot # grub-install --target=i386-efi --efi-directory=/boot --bootloader-id="Funtoo Linux [GRUB]" --recheck /dev/sda chroot # ego boot update
Ego!
Now, let's run Funtoo's ego boot update
command to get everything configured. This will detect the current kernel(s) on your system and create the necessary GRUB boot entries to get your system booted:
chroot # ego boot update
Você só precisa executar o grub-install
quando instalar o Funtoo Linux pela primeira vez, mas você precisa executar novamente o ego boot update
toda vez que você modificar seu /etc/boot .conf
. Quando você emergir kernels atualizados, o ego boot update
será executado automaticamente como parte do processo de instalação. Isso irá regenerar /boot/grub/grub.cfg
para que você tenha novos kernels disponíveis no menu de inicialização do GRUB na próxima reinicialização.
Resolução de problemas de UEFI pós-reinicialização
No caso de a entrada de inicialização UEFI NVRAM estar ausente no BIOS e o grub não iniciar, você pode tentar mover um executável GRUB EFI já instalado seguindo as instruções em :default/fallback path
chroot # mv -v '/boot/EFI/Funtoo Linux [GRUB]' /boot/EFI/BOOT chroot # mv -v /boot/EFI/BOOT/grubx64.efi /boot/EFI/BOOT/BOOTX64.EFI
Primeira Inicialização, e no futuro...
OK -- Você está quase pronto para reiniciar o sistema!
Network
É importante garantir que você será capaz de se conectar à sua rede local depois de reinicializar o Funtoo Linux. Existem três abordagens que você pode usar para configurar sua rede: NetworkManager, dhcpcd e os scripts de rede Funtoo Linux Networking. Veja como escolher qual deles usar com base no tipo de rede que você deseja configurar.
Wi-Fi
Se estiver usando o gnome
ou outra imagem de instalação da área de trabalho, o linux-firmware
e o NetworkManager já estão instalados e disponíveis. Você pode usar nmtui
para ativar o Wi-Fi se precisar de conectividade de rede antes de colocar o X e o GNOME totalmente em funcionamento. Além disso, os estágios 3 de desktop têm pesquisas de DNS multicast ZeroConf/Bonjour habilitadas por padrão. Ambas as coisas não serão configuradas ainda se você estiver usando a imagem básica stage3
.
Para sistemas portáteis e móveis, onde você usará Wi-Fi em "roaming" e fará conexões a diferentes redes, o pacote NetworkManager é altamente recomendado. Uma vez que, quase todos os cartões Wi-Fi exigem um firmware para operar, é recomendável que você também instale o pacote 'linux-firmware, se ainda não fez.
chroot # emerge linux-firmware networkmanager chroot # rc-update add NetworkManager default
O comando acima garantirá que o NetworkManager seja iniciado após a inicialização do Funtoo Linux. Depois de concluir essas etapas de instalação e inicializar no Funtoo Linux, você pode usar o comando nmtui
(que possui uma interface baseada em console fácil de usar) para configurar o NetworkManager para que ele se conecte (e reconecte-se automaticamente, após a reinicialização) a um ponto de acesso Wi-Fi:
chroot # nmtui
Para mais informações sobre NetworkManager, veja a página NetworkManager package.
Desktop (Conexão cabeada com DHCP)
Para uma estação de trabalho ou um PC doméstico com Ethernet com fio, e que usará o protocolo DHCP para obter um IP, a opção mais fácil e eficaz para habilitar a conectividade de rede é simplesmente adicionar o serviço dhcpcd
ao nível de execução padrão:
chroot # rc-update add dhcpcd default
Quando você reiniciar, o dhcpcd
será executado em segundo plano e gerenciará todas as interfaces de rede e usará o DHCP para adquirir endereços de rede fornecidos por um servidor DHCP existente em sua rede.
Se o seu servidor DHCP utiliza o encaminhador do Sistema de Nomes de Domínio (dnsmasq), ele poderá ser configurado para atribuir endereços IP através do endereço MAC para tornar o uso dos servidores no DHCP viável.
Servidor (IP Estático)
Para servidores, os scripts Funtoo Linux Networking são a opção suportada para configuração de rede e eles possuem sua própria documentação. Eles são otimizados para configurações estáticas e coisas como ponte Ethernet virtual para configurações de virtualização. Consulte Funtoo Linux Networking para obter informações sobre como usar o sistema de configuração de rede baseado em modelo do Funtoo Linux.
Nome de Host
Por padrão, Funtoo usa "localhost" como um nome do host. Embora o sistema funcione perfeitamente usando esse nome, alguns ebuilds se recusam a instalar ao detectar localhost como nome do host. Esse nome padrão também pode criar confusão se vários sistemas usarem o mesmo nome de host. Portanto, é aconselhável alterá-lo para um nome mais significativo. O nome do host em si é arbitrário, o que significa que você pode escolher praticamente qualquer combinação de caracteres, desde que faça sentido para o administrador do sistema. Para alterar o nome do host, edite
chroot # nano /etc/conf.d/hostname
Procure a linha que começa com o nome do host (hostname) e altere a entrada entre as aspas. Salve o arquivo, na próxima reinicialização Funtoo utilizará o novo hostname.
Nomes de hosts podem ter mais de 63 caracteres. Não use caracteres especiais no nome do host, pois o Shell pode interpretá-los, levando a resultados imprevisíveis. Use caracteres do alfabeto Latino: [a-z], [A-Z], [0-9] e hífens (-), entretanto um hífen não pode ser o primeiro e nem o último caractere de um nome de host.
Finishing Up
Defina a senha do administrador (root)
É imperativo que você defina a senha do administrador antes de reiniciar o sistema, só assim será possível realizar o processo de login.
chroot # passwd New password: ********** Retype new password: ********** passwd: password updated successfully
Crie um Usuário Comum
Também é uma boa ideia criar um usuário comum para uso diário. Se você estiver usando o GNOME, isso é um requisito, pois você não pode fazer login no GDM (GNOME Display Manager) como root. Isso pode ser feito da seguinte maneira:
chroot # useradd -m drobbins
Você provavelmente também desejará adicionar seu usuário principal a um ou mais grupos suplementares. Aqui está uma lista de grupos importantes e seus efeitos:
Grupo | Descrição |
---|---|
wheel | Permite o usuário fazer o comando 'su ' para se tornar o root. Recomendado para o usuário principal para facilitar tarefas de manutenção. O comando sudo também pode ser utilizado para isso. |
audio | Permite ao um usuário comum acesso aos dispositivos de áudio. Requerido para usar com ALSA; de outro modo é opcional. |
video | Permite ao um usuário comum acesso aos dispositivos de vídeo. Requerido por certos drivers de vídeo para funcionar e por câmeras (webcams). |
plugdev | Permite ao usuário comum acesso a diversos dispositivos removíveis. Permite adicionar uma rede Wi-fi no GNOME sem usar a senha do root. Recomendado para usuários do perfil desktop. |
portage | Permite autorizar o uso do Portage a um usuário comum. Recomendado. |
Para adicionar um usuário a múltiplos grupos, utilize o comando usermod
, especificando a lista completa desstes grupos.
chroot # usermod -G wheel,audio,video,plugdev,portage drobbins
Assim como na sua conta root, não esqueça de definir uma senha:
chroot # passwd drobbins New password: ********** Retype new password: ********** passwd: password updated successfully
Instale um Gerador de Entropia
O kernel do Linux usa várias fontes, como a entrada do usuário para gerar entropia, que por sua vez é usada para gerar números aleatórios. As comunicações criptografadas podem usar muita entropia, e geralmente a quantidade de entropia gerada pelo seu sistema não será suficiente. Isso geralmente é um problema nos sistemas de servidor headless, que também pode incluir sistemas ARM, como o Raspberry Pi, e pode resultar em conexões ssh mais lentas do que o normal, entre outros problemas.
Para compensar isso, um gerador de entropia no espaço do usuário pode ser ativado e ativado no momento da inicialização. Usaremos haveged
neste exemplo, embora outros estejam disponíveis, como o rng-tools
.
chroot # emerge haveged chroot # rc-update add haveged default
O Haveged agora será iniciado na inicialização e aumentará o pool de entropia do kernel do Linux.
Reinicie seu sistema
Agora é a hora de sair do fchroot, desmontar partições e arquivos do Funtoo Linux e reiniciar seu computador. Quando você reiniciar, o carregador de inicialização GRUB será iniciado, carregará o kernel Linux e o initramfs e seu sistema procederá a inicialização.
Para sair do fchroot, simplesmente digite exit
e você retornará ao seu shell do LiveCD.
Se você usou etapas de chroot manuais, pode usar a seguinte sequência de comandos para preparar para reiniciar:
chroot # exit root # cd /mnt root # umount -lR funtoo
Agora, você está pronto para reiniciar no Funtoo:
root # reboot
Agora você deve ver a reinicialização do sistema, o carregador de inicialização GRUB aparecer por alguns segundos e, em seguida, ver o carregamento do kernel Linux e do initramfs. Depois disso, você deverá ver o próprio Funtoo Linux iniciar o boot, e você deverá ser saudado com um prompt de login
. O Funtoo Linux foi instalado com sucesso!
Profiles
Depois de ter reiniciado o Funtoo Linux, você pode personalizar ainda mais o seu sistema, de acordo com suas necessidades, usando os Perfis do Funtoo. Uma rápida introdução aos perfis está incluída abaixo -- consulte a página Perfis do Funtoo para obter informações mais detalhadas. Existem cinco tipos básicos de perfis: arch, build, subarch, flavors e mix-ins (arquitetura, construção, subarquitetura, sabores e miscelânea):
Tipo do Subperfil | Descrição |
---|---|
arch | Tipicamente x86-32 bits ou x86-64 bits , isso define o tipo de processador e suporte do seu sistema. Isso é definido quando o estágio 3 foi criado e não deve ser alterado. |
build | Define se a construção do seu sistema é do tipo current , stable ou experimental . No momento, todas as construções de Funtoo são do tipo funtoo-current. |
subarch | Define otimizações de acordo com o tipo de CPU de seu sistema. A subarquitetura é definida no momento em que o estágio 3 é construído, mas pode ser alterada posteriormente para ajustes melhores, se necessário. Certifique-se de escolher uma configuração compatível com sua CPU. |
flavor | Define o tipo de sistema, como um server ou desktop , Essa configuração ativará os sinalizadores USE adequados às suas necessidades. |
mix-ins | Define várias configurações opcionais que você pode estar interessado em ativar. |
Uma arquitetura (arch), construção (build) e sabor (flavor) devem ser definidos para cada sistema Funtoo Linux, enquanto os conjuntos mix-ins são opcionais e você pode ativar mais de um ao mesmo tempo, se desejar. Freqüentemente, sabores (flavors) e mix-ins herdam configurações de outros subperfis. Use epro show
para visualizar suas configurações atuais de perfil, além de qualquer informação sobre herança.
É recomendável que você execute este comando agora, principalmente se você estiver usando a imagem de instalação gnome
, para se familiarizar com as configurações atuais do perfil em seu sistema.
root # epro show === Perfis Ativados: === arch: x86-64bit build: current subarch: intel64-haswell flavor: desktop mix-ins: gnome === Todos os sabores herdados do sabor Desktop: === workstation (from desktop flavor) core (from workstation flavor) minimal (from core flavor) === Todos os mix-ins herdados do tipo desktop: === X (from workstation flavor) audio (from workstation flavor) dvd (from workstation flavor) media (from workstation flavor) mediadevice-audio-consumer (from media mix-in) mediadevice-base (from mediadevice-audio-consumer mix-in) mediadevice-video-consumer (from media mix-in) mediadevice-base (from mediadevice-video-consumer mix-in) mediaformat-audio-common (from media mix-in) mediaformat-gfx-common (from media mix-in) mediaformat-video-common (from media mix-in) console-extras (from workstation flavor) print (from desktop flavor)
Aqui estão alguns exemplos básicos do uso de epro
:
Descrição | Comando |
---|---|
Lista os perfis disponíveis. Os perfis ativos serão destacados em ciano. Os perfis habilitados diretamente estarão em negrito e terão um asterisco * ao lado. | epro list |
Alterando o sabor do sistema para o tipo desktop. | epro flavor desktop |
Adicionando uma miscelânea do tipo gnome. | epro mix-in +gnome |
Configurações gráficas
A imagem de instalação gnome
já terá suporte gráfico adicional habilitado para você, mas você ainda precisará configurar o X e seu gerenciador de exibição (abordado na próxima seção)
O Funtoo Linux 1.4 apresenta os seguintes mix-ins para permitir uma configuração simplificada das suas configurações gráficas. É recomendável usar esses mix-ins em vez de colocar manualmente as configurações USE
e VIDEO_CARDS
em /etc/make.conf
. Você pode aprender mais sobre a configuração gráfica do Funtoo e a abordagem de projeto dessas configurações na página make.conf/VIDEO_CARDS.
Funtoo Graphics Mix-Ins
gfxcard-intel
- This mix-in is equivalent to
gfxcard-intel-classic
orgfxcard-intel-iris
, depending on the release you're running. Currently, it defaults togfxcard-intel-classic
on 1.4-release and togfxcard-intel-classic
on Next release. Do not enable more than 1gfxcard-intel*
mix-in at the same time. The result is not what you might expect. gfxcard-intel-classic
- This mix-in enables Intel graphics support based on the older i915 mesa driver (not to be confused with the i915 kernel driver). Choose this if you have a Gen3 or older chipset.
gfxcard-intel-iris
- This mix-in enables Intel graphics support for cards with glamor modesetting support (drivers i965 or iris), including support OpenGL ES (>=Gen4) and OpenCL and Vulkan (>=Gen7) and video acceleration where available. If your card is >=Gen5, do an
emerge libva-intel-driver
oremerge media-libs/libva-intel-media-driver
(for >=Gen8) afterwards to ensure you have full video acceleration support. gfxcard-amdgpu
- This mix-in enables support for modern Radeon cards, Southern Islands -- GFX Core 6 (see this x.org reference) and greater. Includes Vulkan and video acceleration where available. Drivers are built for both the Gallium framework (modern replacement for DRI framework) and DRI framework. Glamor is used to accelerate 2D operations.
gfxcard-radeon
- This mix-in enables support for modern Radeon cards, R600 through Northern Islands -- GFX Core 4 and 5 (see this x.org reference). Drivers are built for the Gallium framework (modern replacement for DRI framework) as well as DRI framework. Glamor is used to accelerate 2D operations.
gfxcard-older-ati
- Use this mix-in to enable support for R300 up to (but not including) R600 Radeon cards -- -- GFX Core 3 (see this x.org reference). DRI as well as Gallium-based drivers are enabled.
gfxcard-ancient-ati
- Use this mix-in to enable support pre-R300 cards -- GFX Core 1 and 2 (see this x.org reference). These drivers are DRI-based.
gfxcard-nvidia
- Use this to enable support for proprietary NVIDIA drivers. You will also need to
emerge nvidia-kernel-modules
, blacklistnouveau
and add yourself to thevideo
group. See this documentation for more details. Note that Funtoo now has two catpkgs for NVIDIA proprietary graphics --nvidia-drivers
andnvidia-kernel-modules
-- to aid the use of NVIDIA acceleration on containers. gfxcard-nvidia-legacy
- Proprietary NVIDIA drivers like above, but the legacy version of the driver that supports older hardware. See https://www.nvidia.com/en-us/drivers/unix/ and browse the specific driver version that
emerge
is installing to get detailed compatibility information. gfxcard-nouveau
- Use this mix-in to enable support for Open Source nouveau drivers.
Ative as opções gráficas apropriadas para o seu hardware da seguinte maneira:
root # epro mix-in +gfxcard-intel
Feito isso, configure o X, KDE, GNOME ou outro ambiente de desktop no seu sistema, conforme desejado. Veja a próxima seção para mais informações sobre isso.
All Done!
Se você é novo no Funtoo Linux e no Gentoo Linux, consulte Funtoo Linux Primeiros Passos, que ajudará você a se familiarizar com o seu novo sistema.
Se você estiver usando a imagem de instalação gnome
, consulte a seção "Alguns toques finais" na documentação GNOME - Primeiros Passos para continuar configurando seu ambiente gráfico.
Você também pode estar interessado nos seguintes recursos:
- Chroot_and_Containers - Configurar contêineres de 32 bits para executar Wine e STEAM.
- Security - Dicas para proteger seu sistema
- Btrfs - Um guia simples para configurar o sistema Btrfs no seu novo sistema Funtoo Linux.
- documentação oficial, que inclui todos os documentos que mantemos oficialmente para instalação e operação do Funtoo Linux.
Também temos várias páginas dedicadas à configuração do seu sistema. Veja First Steps Category para obter uma lista dessas páginas.
Caso o seu sistema não inicialize corretamente, veja Installation Troubleshooting para uma lista de passos que podem ajudá-lo a resolver certos problemas.